Já está disponivel a 3ª edição revista e atualizadao do Livreto Igreja nas Casas dos Grupos Bíblicos em Família (GBF) de nossa Arquidiocese. A edição anterior era de 2002.
A função deste livreto é viabilizar a formação dos animadores e animadoras desses grupos. Ele é resultado da nossa experiência, enriquecida com experiências e subsídios de outras dioceses. Além de uma fundamentação teológico-pastoral dos Grupos Bíblicos em Família, contém outros esclarecimentos e orientações indispensáveis para que animadores e animadoras e agentes de pastoral possam acompanhar com mais segurança os grupos.
Lembramos que a Coordenação de Pastoral, bem como a Cúria Metropolitana está em recesso até o dia 26 de janeiro, motivado pelas férias coletivas de seus funcionários e colaboradores.
Leia a apresentação de nosso Arcebispo Dom Murilo:
Uma Espiritualidade de Comunhão
Aplica-se aos Grupos Bíblicos em Família de nossa Arquidiocese a observação feita pelo Documento de Aparecida a respeito das pequenas comunidades eclesiais: “Constata-se que nos últimos anos está crescendo a espiritualidade de comunhão e que, com diversas metodologias, não poucos esforços têm sido feitos para levar os leigos a se integrar nas pequenas comunidades eclesiais, que vão mostrando frutos abundantes. Nas pequenas comunidades eclesiais temos um meio privilegiado para a Nova Evangelização e para chegar a que os batizados vivam como autênticos discípulos e missionários de Cristo” (DAp 308). Essas comunidades – isto é, nossos GBF – “são um ambiente propício para se escutar a Palavra de Deus, para se viver a fraternidade, para se animar na oração, para aprofundar processos de formação na fé e para fortalecer o exigente compromisso de ser apóstolos na sociedade de hoje. São lugares de experiência cristã e evangelização que, em meio à situação cultural que nos afeta, secularizada e hostil à Igreja, se fazem muito mais necessários” (DAp 308).
Para muitos fiéis, os GBF são um lugar privilegiado para uma experiência concreta de Cristo e uma experiência de comunhão. Afinal, quem não gosta de ser acolhido fraternalmente, de se sentir valorizado, de se sentir realmente membro de uma comunidade eclesial e coresponsável pelo seu desenvolvimento? Claro que essa experiência não é suficiente para nossa fé. Há necessidade de um passo além – isto é, de participar da vida paroquial, que é uma comunidade de comunidades, que tem como centro a Eucaristia e como farol a Palavra de Deus. Pertencemos, também, a uma Igreja Particular – isto é, a uma Diocese, “na qual está e opera verdadeiramente a Igreja de Cristo, una, santa, católica e apostólica” (Concílio Vaticano II, Decreto Christus Dominus, 11). Nossa comunhão é, também, com o Papa, sucessor de Pedro, “perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade de fé e comunhão” (Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lumen Gentium, 18).
Como, pois, não agradecer ao Senhor pelo dom dos Grupos Bíblicos em Família? Como não lhe agradecer pelas pessoas que trabalham para que esses grupos cresçam e beneficiem um número sempre maior de pessoas?…
Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de Florianópolis
2009