“Mergulhando no Oceano da Misericórdia Divina VI” – Mt 11, 25- 27
Irmão(a)s nesta noite queremos apresentar a Jesus Misericordioso as crianças afim de que cresçam na confiança e conservem a simplicidade e a pureza de coração.
No começo de sua vida pública Jesus despertou entusiasmo. Depois começaram as oposições. Para muitos a sua mensagem se revelou perturbadora; e a maioria dos discípulos desanimou e o abandonou. Até os seus próprios familiares. Com ele permaneceu um pequeno grupo: os mais pobres e desprezados da sociedade judaica.
Mas Jesus não desanimou. Pelo contrário, louva e agradece ao Pai: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste ao aos pequenos”.
Jesus faz uma constatação: os pobres, os humildes, os marginalizados foram os primeiros que o acolheram. Para Jesus é normal que aconteça assim. Pois são eles que sentem a necessidade da salvação, que tem fome e sede de justiça, que choram que vivem na tristeza e esperam que Deus os ajude a levantar a cabeça e lhes dê alegria.
Por que Deus tem esta predileção? Porque os pequenos precisam mais de seu amor. Os orgulhosos, auto-suficientes, sábios pensam conhecer e ter tudo, não sentem a necessidade de Deus.
Irmãos contemplando exclamação orante de Jesus, somos interpelados a cultivar um coração de criança, que com confiança, se lança sem reservas nos braços do Pai, como nos ensinou Santa Teresinha.
Peçamos a Jesus que por sua infinita misericórdia nos ensine a viver e a compreender os mistérios do Reino; a ter um coração de criança capaz de acolher com simplicidade os seus apelos. Isso só será possível se mergulharmos sem reservas, no infinito oceano da misericórdia. Amém!
Frei Edmilson Borges de Carvalho O Carm