No próximo final de semana, dias 21 e 22 de outubro, a Igreja do Brasil realiza a Coleta Missionária durante as celebrações em todas as dioceses. As contribuições arrecadadas beneficiam centenas de projetos de evangelização e assistência social nos países mais pobres do mundo, através do Fundo Mundial de Solidariedade, gerenciado pela Igreja Católica em Roma.
A Coleta Missionária quer despertar a sensibilidade para poder ajudar regiões necessitadas de missionários e de recursos. O Dia Mundial das Missões foi instituído pelo Papa Pio XI em 1926, como um dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. A inspiração vem do mandado de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações. Além das ofertas, a Campanha Missionária convida a rezar e a refletir sobre a missão de todos os católicos no mundo.
Em 2022, a Igreja no Brasil contribuiu com o Fundo Mundial de Solidariedade com o valor de R$ 7.614.867,96.
Saiba como doar
A ajuda material pode ser feita através dos envelopes distribuídos nas paróquias durante o mês missionário. A coleta missionária é uma forma para lembrar os fiéis da importância de participar da missão da Igreja no mundo. Mesmo nas paróquias que não utilizem os envelopes, as contribuições realizadas durante a coleta na missa serão integralmente enviadas para a animação missionária.
Para aqueles que desejarem fazer a sua doação sem sair de casa, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) disponibilizam a transferência por PIX, tornando mais fácil o acesso. Basta usar o QR Code ou a chave PIX e-mail [email protected].
Como acontece a Coleta Missionária
No mês de outubro, em especial no Dia Mundial das Missões, as comunidades e paróquias recebem dos cristãos as ofertas por meio da coleta para as missões. Essas ofertas são enviadas para as dioceses que recolhem toda a arrecadação de suas comunidades e paróquias. A colaboração do Dia Mundial das Missões tem como finalidade a Evangelização, Animação e Cooperação Missionária. Desta coleta, 80% são destinados para auxiliar atualmente 1.118 dioceses pobres nos “territórios de missão” e diversos projetos na África, Ásia, Oceania e América Latina. Os outros 20% são para a ação missionária no Brasil.
Até o final do ano, as dioceses repassam o valor total das ofertas para a direção nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília (DF). A direção nacional das POM comunica o Dicastério para a Evangelização, em Roma, o valor arrecadado, e repassa os valores para o Fundo Mundial de Solidariedade. A Assembleia Geral das POM, no mês de maio, avalia, aprova e destina os recursos para os Projetos nos cinco continentes.
Os principais projetos são: trabalhos de promoção humana, catequese e evangelização; formação dos futuros sacerdotes e religiosos(as); manutenção de missionários e igrejas em terras de missão; meios de comunicação social e de transportes; apoio e ajuda a centros de educação e saúde, casas de pessoas com deficiências físicas; construções de capelas, igrejas, seminários e hospitais; Casas para idosos, orfanatos, creches, centros de reeducação social e dependentes químicos; e subsídios de urgências em situações de desastres e calamidades públicas.
Fonte: Arquidiocese de Florianópolis